No último final de semana aconteceu em Porto
Alegre o I Seminário de Políticas
Públicas de Juventude, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos.
A oportunidade aprofundou o debate sobre o Texto Base da II Conferência
Nacional de Juventude, propondo uma maior análise acerca dos eixos de direitos
da juventude, os quais são: Direito ao Desenvolvimento Integral, Direito ao
Território, Direito à experimentação e qualidade de vida, Direito à Diversidade
e Vida Segura e Direito à participação. O evento contou com os debatedores
Maria Virginia (SP), Paulo Denisar (MG) e Paulo Lima, representante da
Secretaria Nacional de Juventude.
Como delegada eleita para participar da II
Conferência Nacional de Juventude, tive a oportunidade de participar deste
Seminário, aprofundando meus conhecimentos acerca dos eixos de direitos da
juventude, bem como reafirmando meu interesse e defesa ao Eixo 1: Direito ao
Desenvolvimento Integral, que trabalha a temática da educação, cultura,
trabalho e comunicação.
Todos nós conhecemos a realidade do jovem
brasileiro, permeado em um meio que supervaloriza a criança, o adolescente e o
adulto, e muitas vezes, sem querer talvez, esquece que entre estas
faixas-etárias está o jovem — um ser nem tão adolescente, nem tão adulto —. Este
jovem clama por qualificação profissional, educação de qualidade, vagas de
emprego e espaços de convivência e expressão cultural, etc.
Sabemos ainda, que muito avançamos no
processo de consolidação da figura do jovem e na afirmação de direitos
específicos, para tal podemos exemplificar a PEC da Juventude, o Plano Nacional
de Juventude, o Estatuto da Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, bem
como o Conselho Estadual de Juventude, recentemente aprovado no RS. Mas não
podemos esquecer que esta construção é diária e que além do empenho
governamental, nós jovens devemos afirmar nossas opiniões, sonhos e lutas.
Neste contexto, faço uma inserção da minha
defesa ao Eixo 1: Desenvolvimento Integral nesta caminhada para a consolidação
e afirmação dos jovens. Tenho certeza que a etapa que nos aguarda em Brasília
propõe inúmeros desafios, bem como possibilita um mar de possibilidade e espaço
para o que pensamos e defendemos.
Quando falamos em desenvolvimento aliado à
direito, norteamos um caminho onde as conquistas dos jovens são os alicerces
para uma sociedade brasileira responsável e baseada num universo igualitário.
Os jovens estão mostrando que a voz de rebeldia é um grito de afirmação social,
mas mais do que isso, as conquistas deste grupo compreendem vitórias da
sociedade brasileira, pois quando pensamos em jovens como o futuro,
explicitamos a necessidade de consolidação destes no presente, para tecerem um
futuro feliz e desenvolvido para todo o país.