A nova ministra da cultura, Anna Maria Buarque de Hollanda, é filha do historiador e sociológico Sérgio Buarque de Hollanda e irmã de Chico Buarque. Teve toda a formação da sua vida vinculada à cultura e a sociedade brasileira. Cantora, compositora e atriz, dirigiu o Centro de Música da Funarte, onde reestruturou o “Projeto Pixinguinha”.
Atualmente ganhou destaque na mídia em função da sua nomeação ao Ministério da Cultura no Governo de Dilma Rousseff. Logo em seu primeiro discurso declarou: “Em suma, o que nós queremos e precisamos fazer é o casamento da ascensão social e da ascensão cultural. Para acabar com a fome de cultura que ainda reina em nosso país. (...) A criação será o centro do sistema solar de nossas políticas culturais e do nosso fazer cotidiano. Por uma razão muito simples: não existe arte sem artista.” Mais do que ninguém, Ana defende o Vale Cultura: “...aos senadores e deputados agora eleitos ou reeleitos pela população brasileira: por favor, vamos aprovar, este ano, nesses próximos meses, o nosso Vale Cultura, para que a gente possa incrementar, o mais rapidamente possível, a inclusão da cultura na cesta do trabalhador e da trabalhadora. Cesta que não deve ser apenas “básica” – mas básica e essencial para a vida de todos.”
A cultura brasileira ganhou a força da mulher. Esperamos que Ana consiga realizar tudo que almeja, inclusive, uma maior intersecção cultural entre Ministério da Educação e Ministério da Cultura, como uma forma, como ela mesmo disse: “de homenagear Darcy Ribeiro”.
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