sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética (Che)"

A juventude sempre foi a fase da vida humana que mais me instigou, intrigou e emocionou. Para esta fase sempre associei apogeus, boas estruturas e o movimento político (indiferente de política partidária) mais legítimo, e talvez, o mais verdadeiro, devido às suas demandas, veracidade e intensidade.
Perpetuo este pensamento nos dias de hoje, mas com uma pontinha de desconfiança. Me parece que virou modismo incluir uma juventude partidária, assim como estampar Che Guevara numa camiseta, a qual em sobreposição leva o adesivo do 45.
Curioso ainda em 2013 encontrar jovens brasileiros capazes de abrigarem o renascimento da ARENA. Em que ponto retrocedemos? Em que ponto nossos jovens cresceram e não conheceram as lutas do movimento estudantil, dos trabalhadores, dos artistas brasileiros? Em que ponto nossos jovens foram influenciados a acreditar que uma privatização vai gerar frutos de conhecimento?
Já não é questão de socialismo, social democracia, comunismo ou neoliberalismo. Ideologia, esquerda e direita nem se é mais discutida e sinceramente meu medo não é encontrar a bipolaridade política dissolvida, mas sim, me deparar com uma futura ditadura, apoiada prontamente por jovens.
Que nós, jovens, possamos utilizar a liberdade existente e concedida, para pensarmos, criarmos e evoluirmos. Não pretendo ter que compor no futuro uma "Neo-Passeata dos Cem Mil" e muito menos viver um país que trata as políticas públicas de juventude como uma desnecessária meritocracia.
Sejamos mais sábios, mais críticos. Somos jovens, dotados de alegria e ousadia! Nossa genética permite intervenções, reclamações, gritaria e melodia. Nela, só é barrada a burrice do retrocesso.
Afinal, como diria Ernesto Che Guevera "Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".

Vamos mudar, crescer e negar tudo ou todos aqueles que se vestem de jovens para empobrecer a mais bela e intensa fase da vida!

Discuta, fomente, crie.


‎"Será que a liberdade é uma bobagem?... 
Será que o direito é uma bobagem?...
A vida humana é alguma coisa há mais que ciências, artes e profissões.
E é nessa vida que a liberdade tem um sentido, assim como o direito dos homens. 
A liberdade não é um prêmio, é uma sanção. Que há de vir!"

ANDRADE, Mario de.

domingo, 30 de dezembro de 2012

Liberdade intensa de um viver


O vento livre em meus cabelos expressa a intensidade das escolhas que perpetuaram em dois mil e doze.
A boca seca traduz o que ficou perdido num segundo de tempo, o que parou, não foi.
Ano rápido, ano pálido. Ano mutante, mirabolante. Ano gigante de fatos e recém nascido de tempo.
Rapidez, fugacidade, ligeireza, presteza.
No horizonte há um amanhecer que reflete a vida...
E hoje, temos apenas palavras para descrever a veracidade de todos entardeceres.
Que a beleza seja leve e que a luta venha com ardor.
Que a suavidade seja repleta de significado...
Que os sorrisos nos toquem e ressoem singelas cócegas vermelhas.
Que o sentimento seja livre, forte, aguerrido e puro!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Status: Liberdade OFF



Vivemos permeados de convicções, histórias de lutas e revoluções, movimentos de classe e estudantis. Na prática, encontramos um país ainda sem tréguas, onde jovens caminhando nas ruas após às dez horas da noite são “marginais”, manifestantes são definidos como “vândalos” e homossexuais são espancados.
Questiono-me diariamente sobre esta espécie de liberdade fictícia que possuímos, direitos que não são cumpridos, deveres que são cobrados com intolerância e abuso de poder e o tal ensino da repressão.
A mudança passa por um processo de conscientização e cidadania, baseado na educação e na transformação cultural do Brasil. Aspectos sociais incluem o rumo, mas é inegável a necessidade latente de conhecimento da cultura. Abrir a mente, literalmente falando. Compreender que sair às ruas requisitando direitos, qualidade de vida e educação é um processo normal, nada careta e muito menos próprio “dos rebeldes sem causa”.
Sejamos mais convictos e livres de preconceito. Liberdade de expressão é muito mais que emitir uma crítica no facebook, é ter a liberdade de ir e vir, falar, pensar e refletir sobre o que queremos, como queremos, é expor esta intenção, este ideal. É sair às ruas gritando por melhorias, é lutar, ou simplesmente, caminhar. Liberdade é possuir uma impressa livre, uma sociedade que não reprima mulheres, crianças, jovens e, muito menos, os homossexuais e negros.
Que a liberdade esteja presente no seu sentido literal nos espíritos de todos os brasileiros, para que a liberdade social e de expressão seja conquistada na sua totalidade e que nossos manifestantes passem a ser simplesmente nossos manifestantes. Vamos romper os clichês, idealizar o futuro e gritar a independência de nossos pensamentos e anseios!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Mulheres de fibra, cimento e beleza


Mulheres aguerridas, independentes e inteligentes. Heroínas do século XXI vestidas para matar. Assim são nossas mães, filhas, estudantes, esposas e amigas. Mulheres para todo o momento, para todas as idades, para todas as culturas e para todas as funções sociais. Mulheres ricas de amor e convicção, com olhares encantadores e falas de libertação. Mulheres que estão colocando o preconceito e o desrespeito em queda, abrindo espaço para uma sociedade que passa a compreender o ser feminino como alguém próprio de lutas, trabalho, conhecimento e inteligência.
Entende-se que o caminho para a igualdade de gênero ainda é árduo, mas cada vez mais as próprias mulheres rompem os clichês e comprovam mais do que beleza, apostando no conhecimento e no trabalho como formas de independência. Hoje, somos multiuso, múltiplas e incansáveis. O modelo “Amélia” foi rompido e sucedido pela reflexão que propõe a ocupação do espaço da mulher pela mulher.
A luta pela afirmação da mulher na sociedade passa pelo movimento do feminismo cultural que ao estudar o apogeu da mulher e das suas diferenças, inovou propondo a igualdade e a liberdade desta. — Corpos e desejos livres, direitos iguais! — A mulher não pode mais ser coadjuvante de uma sociedade que a enxerga como objeto publicitário e sexual. Nós, mulheres, somos fortes e belas por natureza, somos seres racionais e não precisamos nos esconder em mantos. Respeito é o que pedimos!
Neste pensamento, está a Marcha das Vadias que toma conta do Brasil com cartazes nas ruas e nas redes sociais e com bonitas e ousadas caminhadas/marchas que passam por nossas capitais, lembrando os números da violência à mulher, a diferença salarial, o preconceito e o desrespeito às mulheres, bem como afirmando mulheres conscientes, reflexivas e orgulhosas de si. A marcha que utiliza o termo vadia na expectativa de chocar os cidadãos, objetivando que estes quebrem a idéia medíocre de que casos de estupro ocorrem porque mulheres se vestem como “vadias”, chamando a atenção e logo passando de vítimas à colaboradoras de estupradores.
Os cartazes da Marcha das Vadias, que circulam nas redes sociais, fazem parte da campanha “Feminista por quê – Vadia por quê”, das feministas do Distrito Federal. Eles nos fazem acordar para a realidade de tratamento que as mulheres brasileiras recebem e, ao mesmo tempo, nos propõem participar deste movimento, rasgar os sutiãs, afirmar esta luta e sairmos às ruas gritando: Sou FEMINISTA porque luto pelos direitos de todas as mulheres; Sou FEMINISTA porque não concordo que o corpo da mulher seja tratado como objeto, na mídia; Sou FEMINISTA porque meu corpo, pensamentos e desejos jamais serão silenciados; Sou FEMINISTA porque luto por um mundo que nenhuma mulher terá medo de ser estuprada ou agredida; Sou FEMINISTA porque não aceito que me digam como me vestir ou me comportar; Sou FEMINISTA porque questiono os clichês da sociedade, como: mulheres só falam sobre coisas fúteis ou chorar é coisa de mulher; Sou FEMINISTA porque sou mulher, me valorizo e faço da minha vida o que for melhor para mim — direito ao nosso corpo, respeito, liberdade de expressão e um mundo sem medo —. Se ser feminista é isso, ou se ser vadia é lutar por justiça, liberdade e respeito à mulher, quem dera se todas nós conseguíssemos ser assim, então.
A mulher não deve se esconder ou temer, a mulher deve ser livre para escolher. Ela deve sair às ruas sem ser alvo, deve ir para casa sem medo e deve ser feliz da maneira que escolher. Quando conseguirmos enxergar a mulher no pleno desenvolvimento que este século nos propõe, estaremos avançando para um caminho mais humano, mais amável, consciente e reflexivo. Vamos sucumbir o preconceito, colocar os clichês na última gaveta do roupeiro e vamos vestir a verdade e lançar aquele olhar de admiração e respeito para nossas mulheres. Estas lindas que andam aí pelas ruas pensam, amam, sofrem e lutam como qualquer ser humano, não são corpos à exposição ou objetos, são mulheres dotadas de sonhos, os quais...ninguém vai impedir a realização!
Mulher bonita é a que luta, sem dúvida alguma!

terça-feira, 22 de maio de 2012





A minha luta é dura e regresso
com os olhos cansados

às vezes por ver
que a terra não muda,
mas ao entrar teu riso

sobe ao céu a procurar-me
e abre-me todas
as portas da vida.

Pablo Neruda.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Liberté, égalité e fraternité (ou la mort!)


Liberdade, igualdade e fraternidade - lema da Revolução Francesa, que cada vez mais permeia a sociedade mundial.
Hoje, 15 de maio de 2012, toma posse na França o presidente socialista François Hollande - uma nítida ação dos franceses para a retomada do lema anteriormente citado, bem como uma crítica à situação econômica do país e ao fim de conservadores no poder.
Sem dúvida, este fato serve de reflexão para o mundo e não pode passar despercebido em nossos dias. Uma vitória para quem compartilha do sentimento socialista e um alerta positivo para todas as nações que almejam sociedades mais justas e igualitárias.
Há nitidamente uma abertura - o homem deve ser pensado em primeiro lugar pelos nossos governantes. Há necessidade de romper com o idealismo do ter... NÓS SOMOS!

Viva o socialismo! Viva às pessoas! Viva à um mundo mais justo e igual, de verdade!

Taurina mais "experiente"


Taurina - filha da Terra, regida por Vênus (Deusa do amor e dos relacionamentos) - teimosia e intensidade, observação e percepção, pragmatismo e simplicidade, desejos e vontades, firmeza e persistência, trabalho e segurança, sensualidade e preservação, sonhos e ideais, amor ou ódio, sorriso e alegria, sinceridade e clareza. TOURO - estabilidade, felicidade e loucura.
Caroline forte e decidida. Carol doce. Cacau intensa e louca. Cah risonha. Lola florzinha.
19 anos - 2012 e numerologia - bons anseios e contratos.
Tempo, pouco tempo, muito tempo... palavras que não são ao vento, pura complexidade de uma bela confusão diária.
Viver, sem vergonha, com verdade e maravilhas!

C. M,

beijo!

terça-feira, 3 de abril de 2012

A Cultura como instrumento de desenvolvimento social

Se a educação é o caminho para o desenvolvimento do país, assim como a saúde é uma necessidade diária de todos seres humanos, porque a cultura é deixada de lado, e, muitas vezes, transformada em mera festividade ou adoração governamental?
A cultura abrange o conteúdo de uma nação - de um país - . Nela está a perpetuação dos costumes, hábitos, as características mais fortes e comuns, bem como a grande diversidade e as peculiaridades. Cultura é enaltecimento, é valorização do todo e é o cuidado ao visualizar e identificar o indivíduo. Cultura é conhecimento, abrangência de significado e compreensão dos paradigmas. Cultura é o olhar refinado sobre a produção independente e própria do coletivo. Cultura é um grito de liberdade, uma pintura da realidade e o ato da comunidade. Cultura é vida, momento e, mesmo, quando estática, é veloz e rica.
Desta forma, a Cultura nada mais é que uma necessidade intrínseca do ser humano, assim como o direito à educação e à saúde. Da Cultura exala a criatividade, o pensamento crítico, o olhar compreensivo. Do que adianta, termos acesso à educação, se ficarmos fixados em livros que expressam o que devemos ser?! Temos que escolher o que queremos ser, o que queremos formar, o que queremos que componha nossa sociedade.
A Cultura permite a análise teórica, a liberdade de expressão, a integração social, o tempo do lazer, o aprimoramento dos conhecimentos da sala de aula, o esvaziamento do nada e a apropriação do conteúdo.
Sejamos mais honestos com nossa cultura. Sejamos mais sinceros com o Brasil e com os brasileiros, para que possamos promover e defender a nossa cultura brasileira. Tantas coisas belas são produzidas nas mais longínquas comunidades. Tudo isso é Brasil, é cultura, é nosso!
Enxergar esta realidade é dizer sim à uma tendência que toma conta de nossos bairros e que nos propõe um novo olhar sobre o desenvolvimento do país. As artes plásticas, o teatro, a música, o audiovisual, a gestão cultural... tomam conta do Brasil. Nossos jovens ascendem junto com este processo cultural. É oportunidade de crescimento, é valorização do que é nosso e, mais do que isso, é o empoderamento de nossas produções.
Não queremos espetáculos, queremos vivenciar o belo da criação. Queremos um show de emoção e o compartilhamento da sensação e do pensamento, pois a cultura não é tão somente uma tendência criativa de eclosão dos sentimentos de seus artistas e agentes, cultura é o movimento e o reflexo da sociedade, é o desenvolvimento desta e o cenário da sua realidade.
Prestigie quem produz cultura e valorize a cultura brasileira. Só assim estaremos valorizando o Brasil e perpetuando sua história. Isso é desenvolvimento!

Boletim Informativo - Deputado Catarina Paladini

Vale a pena acessar o boletim e conhecer o trabalho que o amigo e companheiro Catarina vem desempenhando frente à Assembléia Legislativa do RS. Um deputado jovem e compromissado que só nos orgulha com seus projetos de leis e posicionamentos. 

http://issuu.com/depcatarina/docs/catarina_boletim2_web

sábado, 3 de março de 2012

A vida não para não...


Os sentidos ficam aflorados. A vida fica agitada. Me aproximo do que quero e do que querem para mim. Um desafio que não é só meu, é coletivo. Estou feliz e engajada. Muitas coisas se unem. Muitos desejos se afloram. Muitos sonhos são descobertos. Este é o 2012 que queremos e o que surge tão intensamente...

A vida é tão rara ♪



Paciência é a nova pedida. Paciência para entender, para compreender e voltar a entender. Olhar num sentido fixo e brevemente saber... ver o caminho certo. Caminho moldado nos risos mais sinceros e nos sorrisos mais intensos!
No fundo, não falta tempo e nem sequer está sendo perdido algum tempo, pois o que vivemos não é um tempo perdido. A vida, cada segundo dela é a promoção do que há de melhor. São nossas escolhas, são os momentos, os segundos, e mesmo a espera, é rara.

Gestão Cultural, 4 anos e aqui chegamos!



Me lembro como se fosse hoje, o primeiro dia de aula. Dia de calouros, bixos, ou melhor, "cabaços" na linguagem do IF SUL Sapucaia. Era fim de fevereiro de 2008 e o IF ainda se chamava CEFET - UNED/Sapucaia. Os patos e gansos eram os mesmos. Tinham ovelhas também. E logo surgiram os coelhos. Fiz amizade com a Mayara e inicie meu contato com a louquinha da Bianca Schinoff. Cai na van no terceiro dia, fiz amizade com os guris da PC (Informática), e óbvio, passei a noite anterior ao primeiro dia de aula, incomodando o Wagner Lemos e dizendo para ele que estava com medo do trote. Inclusive, mesmo após o fim da aula, eu continuava com medo. HAHA
As aulas de Lazer e Recreação me irritavam, mas quando a Fani apareceu com a "Cultura Brasileira" tudo se ajeitou. Entendi a Gestão Cultural. A arte da Beatriz Milhazes me encantou e tomou conta do meu Portfólio Cultural. O que era diferente, inovador e oriundo de uma manifestação cultural me intrigava, me causava admiração. Bons tempos. Em seguida, o marketing surgiu com as suas diferentes teorias entre mkt cultural e endomarketing. A programação visual não foi meu forte, bem como a cultura visual. Mas a "GPC" = Gestão e Políticas Culturais foi onde me encontrei. Os projetos surgiram. Fui até na ZH. Conheci o David Coimbra (querido!), a Rosane de Oliveira, que tanto admiro nas publicações leves e polêmicas sobre política e o Lerina, Roger, uma espécie de personagem cultural da contra capa - incrível e mega inteligente. Enfim, os primeiros passos estavam sendo dados. E os projetos, mais projetos, relatórios e elaboração de projetos. Surgiram as disciplinas da sexta: gestão financeira e gestão administrativa. Mais gestão, muita administração e números, balanços. Ainda assim, preferi os projetos e continuo preferindo. Afinal, o que mais belo poderia ser se não estes projetos? Tão grossinhos, nada enxutos, cheios de sonhos, desejos, esperança, arte, vida, sensação... 
Gestão Cultural. Todos possuem uma característica de gestor cultural.





“É a partir da cultura que nós podemos pensar e podemos refletir sobre a Sociedade. É a partir do campo cultural que nós podemos e devemos formular as nossas mais belas e melhores utopias.” (RUBIM, Antonio. Palestra, 2008)

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jota Quest.


Porque sempre será uma das minhas bandas nacionais prediletas, ainda mais com a participação do Marcelo Bonfá e do Dado Villa Lobos.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Política se faz com trabalho

Como muitos esteienses estão dizendo pelas redes sociais: "começou". No fundo já estava na hora mesmo de acabar com o hipócrita e falsário tratado de "paz". Chega a hora em que começam a cair as máscaras e os reais argumentos surgem. Uns possuem trabalho para demonstrar, outros possuem falácias. Este ano promete! A realidade é que a mudança sempre gera certos medos. Assim, aqueles que passaram quatro anos atrás de suas mesas, acostumados a aprovar créditos suplementares, ou então, no alto do Executivo assinando decretos, ficam coagidos e no imediatismo inconsciente atacam. Sinceramente, ainda almejo discussões maiores, que não sejam baseadas em rixas políticas, mas sim em objetivos concretos e projetos de qualidade para nosso Município. Se vocês não perceberam, a população está totalmente cansada dessas ridículas mesquinharias, o povo demonstra sabedoria e quer participar do pleito que proponha mudança e melhorias para a Cidade e não aumento de cargos, favorecimentos, fechamento de UBS e um dito falso desenvolvimento sociocultural. Espero que pelo menos os que se dizem "jovens" saibam diferenciar um ídolo de um político e que percebam que esta fase de suas vidas propõe as mais belas discussões políticas, desde que feitas com sabedoria, verdade e amor. E quando digo "amor" não mesclo um sentimento de fanatismo partidário, pelo contrário, exponho o mais sincero sentimento de paixão à uma causa, às lutas, ao sonho e ao grande objetivo que surge bastante embasado e carregado da pureza de nossos anseios de juventude. A política que eu acredito não é esta que foi demonstrada hoje, uma política pobre que promove assistencialismo e sugere difamações. A política que eu acredito tem a cara limpa!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011: os objetivos alcançados, os novos desafios e a felicidade instantânea.


O que seria da vida sem os sonhos? E o que seriam sonhos?
Um sonho, pelo menos no meu ponto de vista, é aquilo que está ao nosso alcance, mas que necessita de um segundo de desejo, seguido por vários segundos de planejamento, meta, objetivo...
Minha vida é uma constante de sonhos. Sonho todos os dias, noite e dia. Sonho por mim, pela família, amigos e desconhecidos. Sonho por felicidade, profissão, cultura, qualificação, felicidade, amizade, amor. Sonho por consolidações.
Nestes sonhos, muitos anseios e lutas acabam por surgir, penetradas num universo que mescla seriedade e diversão, amor e ódio, paciência e revolução.
Dois mil e onze, que ano! Passou rapidinho. Começou confuso, tendencioso, mas desafiador. Está terminando em ordem, como tinha que ser.
Cresci muito, disso tenho certeza. Não em centímetros, pois, infelizmente não passarei de 1m56cm (risos!), mas em bravura, postura, opinião.
Conquistei muitos projetos pessoais e profissionais. O técnico em Gestão Cultural se aflorou, me abriu portas. Quem diria que minha opinião cultural e sócio-política teria espaço tão nítido e rápido em Esteio? Estou feliz. A Cacau Maciel participa da sociedade esteiense e sabe gerir a cultura. Os projetos do IF tornaram-se amplos e fizemos até um documentário (com a parceirona da Bianca Schinoff): "A arte de compor", com o Roger Lerina, Rosane de Oliveira e David Coimbra. Momento bacana! Depois, conheci uma galera diferente, nova, com vontade de fazer e nos tornamos a Comissão Organizadora da II Conferência Esteiense de Juventude. Formou! Lotamos a Casa de Cultura e provamos que os jovens esteienses querem discutir sobre a sociedade, cultura, política pública. Juntos, chegamos à Conferência Estadual e com muita articulação fomos pra Brasília, lutar pelos objetivos dos jovens gaúchos. Pra que mais??? JSB Esteio: sim! Seu segundo Congresso Municipal, uma bela ampliação. Mérito da galera toda, felicidade minha. Lembro quando em 2009 fizemos a primeira reunião, dia 22 de agosto. Muita coisa mudou, crescemos e nos consolidamos. Espaço político partidário merecido! Neste contexto, observo que terminei o técnico, sou uma gestora cultural, oficialmente. Mistura de felicidade com nostalgia e saudade. Sentirei falta dos trocentos projetos, análises e relatórios, do pão de queijo, dos corredores, das pessoas. Um filme passou: quatro anos.
Me desafiei, mudei, me transformei. Chorei bastante, ri mais ainda, de nervosismo, tristeza, mas muita FELICIDADE. Felicidade pelas conquistas, pelas pessoas. "Mulher enigma, menina tentação"... amadureceu bastante! Tentei não perder a meiguice, mas sei que estou bem mais brava.
2012? Mais planos, construções e DIREITO.

FELIZ 2012, saúde, paz, felicidade, amor, sucesso!

E não esqueçam, a vida é um constante viver, guiado por caminhos árduos, mas valorosos.

Bj, bj.


terça-feira, 22 de novembro de 2011

As pontes que precisamos construir


No último final de semana aconteceu em Porto Alegre o I Seminário de Políticas Públicas de Juventude, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. A oportunidade aprofundou o debate sobre o Texto Base da II Conferência Nacional de Juventude, propondo uma maior análise acerca dos eixos de direitos da juventude, os quais são: Direito ao Desenvolvimento Integral, Direito ao Território, Direito à experimentação e qualidade de vida, Direito à Diversidade e Vida Segura e Direito à participação. O evento contou com os debatedores Maria Virginia (SP), Paulo Denisar (MG) e Paulo Lima, representante da Secretaria Nacional de Juventude.
Como delegada eleita para participar da II Conferência Nacional de Juventude, tive a oportunidade de participar deste Seminário, aprofundando meus conhecimentos acerca dos eixos de direitos da juventude, bem como reafirmando meu interesse e defesa ao Eixo 1: Direito ao Desenvolvimento Integral, que trabalha a temática da educação, cultura, trabalho e comunicação.
Todos nós conhecemos a realidade do jovem brasileiro, permeado em um meio que supervaloriza a criança, o adolescente e o adulto, e muitas vezes, sem querer talvez, esquece que entre estas faixas-etárias está o jovem — um ser nem tão adolescente, nem tão adulto —. Este jovem clama por qualificação profissional, educação de qualidade, vagas de emprego e espaços de convivência e expressão cultural, etc.
Sabemos ainda, que muito avançamos no processo de consolidação da figura do jovem e na afirmação de direitos específicos, para tal podemos exemplificar a PEC da Juventude, o Plano Nacional de Juventude, o Estatuto da Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, bem como o Conselho Estadual de Juventude, recentemente aprovado no RS. Mas não podemos esquecer que esta construção é diária e que além do empenho governamental, nós jovens devemos afirmar nossas opiniões, sonhos e lutas.
Neste contexto, faço uma inserção da minha defesa ao Eixo 1: Desenvolvimento Integral nesta caminhada para a consolidação e afirmação dos jovens. Tenho certeza que a etapa que nos aguarda em Brasília propõe inúmeros desafios, bem como possibilita um mar de possibilidade e espaço para o que pensamos e defendemos.
Quando falamos em desenvolvimento aliado à direito, norteamos um caminho onde as conquistas dos jovens são os alicerces para uma sociedade brasileira responsável e baseada num universo igualitário. Os jovens estão mostrando que a voz de rebeldia é um grito de afirmação social, mas mais do que isso, as conquistas deste grupo compreendem vitórias da sociedade brasileira, pois quando pensamos em jovens como o futuro, explicitamos a necessidade de consolidação destes no presente, para tecerem um futuro feliz e desenvolvido para todo o país.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Sentidos de juventude

Juventude é velocidade, instante, necessidade.
É uma palavra, formação de estrofe e é puro rock!
Juventude é ação, segundo e agonia.
É a insensatez da tolerância, o equilíbrio da vontade.
É loucura pura, diversão e arte!
É um acordar entre dois "gritar".
Juventude é correria, tensão e paixão!
É desejo, garra e razão. Sempre razão!
É o excesso da racionalização, da verbalização e de direção.
Verdade, sentimento e questionamento.
É virtude, mistura e opinião.
Juventude, jovens e população.
Parcela displicente e formadora.
Incógnita perfeita da massa.
É loucura pura, diversão e arte!
Tensão, prazer, presente, futuro.
Juventude é um tudo!
É parte do tudo.
É a constante alegria do momento.
É a pureza do medo, e sem dúvida, a clareza do meio!