sábado, 3 de março de 2012

Gestão Cultural, 4 anos e aqui chegamos!



Me lembro como se fosse hoje, o primeiro dia de aula. Dia de calouros, bixos, ou melhor, "cabaços" na linguagem do IF SUL Sapucaia. Era fim de fevereiro de 2008 e o IF ainda se chamava CEFET - UNED/Sapucaia. Os patos e gansos eram os mesmos. Tinham ovelhas também. E logo surgiram os coelhos. Fiz amizade com a Mayara e inicie meu contato com a louquinha da Bianca Schinoff. Cai na van no terceiro dia, fiz amizade com os guris da PC (Informática), e óbvio, passei a noite anterior ao primeiro dia de aula, incomodando o Wagner Lemos e dizendo para ele que estava com medo do trote. Inclusive, mesmo após o fim da aula, eu continuava com medo. HAHA
As aulas de Lazer e Recreação me irritavam, mas quando a Fani apareceu com a "Cultura Brasileira" tudo se ajeitou. Entendi a Gestão Cultural. A arte da Beatriz Milhazes me encantou e tomou conta do meu Portfólio Cultural. O que era diferente, inovador e oriundo de uma manifestação cultural me intrigava, me causava admiração. Bons tempos. Em seguida, o marketing surgiu com as suas diferentes teorias entre mkt cultural e endomarketing. A programação visual não foi meu forte, bem como a cultura visual. Mas a "GPC" = Gestão e Políticas Culturais foi onde me encontrei. Os projetos surgiram. Fui até na ZH. Conheci o David Coimbra (querido!), a Rosane de Oliveira, que tanto admiro nas publicações leves e polêmicas sobre política e o Lerina, Roger, uma espécie de personagem cultural da contra capa - incrível e mega inteligente. Enfim, os primeiros passos estavam sendo dados. E os projetos, mais projetos, relatórios e elaboração de projetos. Surgiram as disciplinas da sexta: gestão financeira e gestão administrativa. Mais gestão, muita administração e números, balanços. Ainda assim, preferi os projetos e continuo preferindo. Afinal, o que mais belo poderia ser se não estes projetos? Tão grossinhos, nada enxutos, cheios de sonhos, desejos, esperança, arte, vida, sensação... 
Gestão Cultural. Todos possuem uma característica de gestor cultural.





“É a partir da cultura que nós podemos pensar e podemos refletir sobre a Sociedade. É a partir do campo cultural que nós podemos e devemos formular as nossas mais belas e melhores utopias.” (RUBIM, Antonio. Palestra, 2008)

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