sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

"Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética (Che)"

A juventude sempre foi a fase da vida humana que mais me instigou, intrigou e emocionou. Para esta fase sempre associei apogeus, boas estruturas e o movimento político (indiferente de política partidária) mais legítimo, e talvez, o mais verdadeiro, devido às suas demandas, veracidade e intensidade.
Perpetuo este pensamento nos dias de hoje, mas com uma pontinha de desconfiança. Me parece que virou modismo incluir uma juventude partidária, assim como estampar Che Guevara numa camiseta, a qual em sobreposição leva o adesivo do 45.
Curioso ainda em 2013 encontrar jovens brasileiros capazes de abrigarem o renascimento da ARENA. Em que ponto retrocedemos? Em que ponto nossos jovens cresceram e não conheceram as lutas do movimento estudantil, dos trabalhadores, dos artistas brasileiros? Em que ponto nossos jovens foram influenciados a acreditar que uma privatização vai gerar frutos de conhecimento?
Já não é questão de socialismo, social democracia, comunismo ou neoliberalismo. Ideologia, esquerda e direita nem se é mais discutida e sinceramente meu medo não é encontrar a bipolaridade política dissolvida, mas sim, me deparar com uma futura ditadura, apoiada prontamente por jovens.
Que nós, jovens, possamos utilizar a liberdade existente e concedida, para pensarmos, criarmos e evoluirmos. Não pretendo ter que compor no futuro uma "Neo-Passeata dos Cem Mil" e muito menos viver um país que trata as políticas públicas de juventude como uma desnecessária meritocracia.
Sejamos mais sábios, mais críticos. Somos jovens, dotados de alegria e ousadia! Nossa genética permite intervenções, reclamações, gritaria e melodia. Nela, só é barrada a burrice do retrocesso.
Afinal, como diria Ernesto Che Guevera "Ser jovem e não ser revolucionário é uma contradição genética".

Vamos mudar, crescer e negar tudo ou todos aqueles que se vestem de jovens para empobrecer a mais bela e intensa fase da vida!

Discuta, fomente, crie.

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