terça-feira, 22 de novembro de 2011

As pontes que precisamos construir


No último final de semana aconteceu em Porto Alegre o I Seminário de Políticas Públicas de Juventude, na Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos. A oportunidade aprofundou o debate sobre o Texto Base da II Conferência Nacional de Juventude, propondo uma maior análise acerca dos eixos de direitos da juventude, os quais são: Direito ao Desenvolvimento Integral, Direito ao Território, Direito à experimentação e qualidade de vida, Direito à Diversidade e Vida Segura e Direito à participação. O evento contou com os debatedores Maria Virginia (SP), Paulo Denisar (MG) e Paulo Lima, representante da Secretaria Nacional de Juventude.
Como delegada eleita para participar da II Conferência Nacional de Juventude, tive a oportunidade de participar deste Seminário, aprofundando meus conhecimentos acerca dos eixos de direitos da juventude, bem como reafirmando meu interesse e defesa ao Eixo 1: Direito ao Desenvolvimento Integral, que trabalha a temática da educação, cultura, trabalho e comunicação.
Todos nós conhecemos a realidade do jovem brasileiro, permeado em um meio que supervaloriza a criança, o adolescente e o adulto, e muitas vezes, sem querer talvez, esquece que entre estas faixas-etárias está o jovem — um ser nem tão adolescente, nem tão adulto —. Este jovem clama por qualificação profissional, educação de qualidade, vagas de emprego e espaços de convivência e expressão cultural, etc.
Sabemos ainda, que muito avançamos no processo de consolidação da figura do jovem e na afirmação de direitos específicos, para tal podemos exemplificar a PEC da Juventude, o Plano Nacional de Juventude, o Estatuto da Juventude e o Conselho Nacional de Juventude, bem como o Conselho Estadual de Juventude, recentemente aprovado no RS. Mas não podemos esquecer que esta construção é diária e que além do empenho governamental, nós jovens devemos afirmar nossas opiniões, sonhos e lutas.
Neste contexto, faço uma inserção da minha defesa ao Eixo 1: Desenvolvimento Integral nesta caminhada para a consolidação e afirmação dos jovens. Tenho certeza que a etapa que nos aguarda em Brasília propõe inúmeros desafios, bem como possibilita um mar de possibilidade e espaço para o que pensamos e defendemos.
Quando falamos em desenvolvimento aliado à direito, norteamos um caminho onde as conquistas dos jovens são os alicerces para uma sociedade brasileira responsável e baseada num universo igualitário. Os jovens estão mostrando que a voz de rebeldia é um grito de afirmação social, mas mais do que isso, as conquistas deste grupo compreendem vitórias da sociedade brasileira, pois quando pensamos em jovens como o futuro, explicitamos a necessidade de consolidação destes no presente, para tecerem um futuro feliz e desenvolvido para todo o país.

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